Imagem da net, em: www.bocaberta.org
Por entre as pétalas delicadas
Do teu sorriso
Há um apelo ingénuo
À descoberta generalizada
Ante a ampla pureza
Da ternura no teu olhar
Onde a maciez da contemplação
Desponta a relevância de um ventre
Que te trouxe a este palco da vida
Desse
radioso sorriso
Se
solta a frescura de todas as manhãsE o constante nascer de um sol
Que nos envolve de alegria
E de esperança… sem limites
Tuas
mãos geram gestos esvoaçantes
Inquietando-se
perante o germinante saltitarQue em ti predomina
Neste universo
Rastreado pela incongruência
Daqueles que já foram como tu
Mas desvirtuam a tua existência
E o sentido das coisas
Para tantos dos teus contemporâneos
Ainda
há borboletas
Que
voam de flor em florMas escasseia esse profuso colorido
Cada vez mais
Tal como o teu deslumbrante sorriso
Se altera a cada passar de um tempo
Em que a esperança se desvanece
Sem preconceitos
Sem pressupostos
Sem pejo
Tristemente
E sem demoras
Irremediavelmente
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