Imagem da net, em: www.infoescola.com
Ai este medo inventado de mim
que saqueia dias à vida
e fornece anos à morte,
inadvertidamente.
Ai
esta força esmifrada assim
que
é também matriz de um povo…desde o seu princípio ao seu fim,
paulatinamente.
Ai
este descompensado esforço
entre
os meandros de tanta vida…desde o nascer até ao morrer,
ingloriamente.
Ai
que sinfonia tamanha e dorida
raiz
de um qualquer fundamento…hino doutra linhagem perdida
e fruto de tanto alimento!...
Ai
grito potente, em alta voz,
de
tantas regiões esquecidas,onde nasceram nossos avós,
que tanto deram e tanto acrescentaram
para um sentido forte, nacional,
de um território que é Portugal.
Forjar
invenções relevantes
desde
as histórias dos navegantese outros cavaleiros andantes…
são enredos de agora e dantes.
Retalhos, imensos, da grandeza de um povo…
“…e um Sampaio,
ferreiro de Montemor-o-Velho
forjou as
âncoras…”
*
*
in
MOURÃO, Gerardo Mello – Invenção do Mar, Imprensa Nacional – Casa da Moeda,
1998, p. 38.
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