[assisto ao milagre da tua mão que voa]
assisto
ao milagre da tua mão que voa
e
se mistura e se confunde na minha pele,entre as dunas sopradas por meus sonhos, entre
as margens de um lago do qual sabemos
a presença, principalmente à noite, quando
a distância se apaga, e nossos dedos seguem
as manchas do frio sobre os vidros,
as horas híspidas da espera, o chão
nosso teto, céu e casulo,
cada um congelado fora do tempo,
porém
tão perto da vida
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