À LIBERDADE
Eu
gosto de nadar nas águas, livremente,
Prazer
que tu também, por certo, já tiveste.Gosto de dar-me ao sol, embora ele me creste,
Gosto de o ver também escoar-se no poente.
Mas
nem por isso odeio a chuva impertinente,
A
neve sem ter lar, a ventania agreste;Tanto me faz sentir que a Primavera veste
Como o Outono despe a Natureza ardente.
Quero
ser livre, enfim, como a luz que me guia,
Ver
com o mesmo olhar a noite como o dia,Sem precisar de alguém que me conduza e exorte.
Quero
ser livre assim, como a minha poesia
Que
ama de igual maneira o sol e a ventaniaE seu beijo final reserva para a morte!
Sem comentários:
Enviar um comentário