António Duarte Mil-Homens
Navegarei um dia
numa urna final,
não num mar de prantos
- morrer é tão natural -
mas numa enseada de espantos,
rumo às chamas libertantes
das memórias do futuro
no espelho do que fui antes.
Não me chorem, antes lembrem,
se algo houver a lembrar,
colham histórias nas estantes
de quem procurei amar…
António Duarte Mil-Homens, in “Vida ou Morte duma Esperança Anunciada”, página 28, edição do Autor, Macau, 2010.
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