Deusa d'África, imagem da net.
A VIDA QUE NÃO TIVE
Um abraço
Um apreço
Um vaso
Para jogar a semente e irrigá-la
E clientes para fornecer-lhes
A água vinda das minhas pupilas.
Um afecto
Como um insecto
Cujo pai ensina-o a voar.
Um punhal
Para encravar
Em minhas entranhas,
A liberdade,
E livrar-me da colonização da vida.
Deusa d’África, in “A Voz das Minhas Entranhas”, página 48, edição Deusa d’África / Grupo Cultural Xitende / Ciedima, Lda., Maputo, 2014.
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