Lita Lisboa, imagem da net.
ROSA DOS VENTOS
Num
tempo de fogo,
quantas
pelejasteremos de hastear?
Com
a alma febril do desespero
se
espera a hora do milagre,redentor dos pesadelos.
Até
lá, morre-se no crepúsculo.
As
essências aromáticas,
dissipam-se
nas cinzas voláteise sem rota.
O
sol derrete-se!
As
estrelas choramreinos de sombras…
E
a rota dos ventos,
perde-se
nas entrelinhasdos poemas que não escrevo,
porque as memórias mágicas
adormeceram!
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