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Nas
ásperas caminhadas da vida
se
tolhem os acicates supridos,
naufragando
na baía esquecida
entre
tantos sonhos adormecidos.
São
vãs as palavras reconfortantes
desembainhadas
à toa, sem pensar,
se
esgrimam mechas dilacerantes
ante
o aportar de cada penar.
Saem
luzes do céu de modo brusco
vil
contaminação em lusco-fusco
desencadeando
tristeza sem fim.
Pelos
gritos estrebucham os gestos
todos
fogem em movimentos lestos…
então,
alguém grita: - Esperem por mim!
António MR Martins
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