gisela ramos rosa, imagem da net.
[Quando o
caminho]
Quando
o caminho
é
um grão que desenha o movimento
e
com os seus passos lentos não apela o abismo
ou
a vertigem dos que persistem na roda da matéria
quando
o caminho é um rio que se prolonga
restituindo
um novo olhar sobre a Casa
e
persiste escrevendo ondulações sobre o espaço
nos
ramos das árvores nas janelas nos muros
em
redor do coração de quem sente
quando
o caminho é um rebento que agita e leva
a
raiz para um lugar sem fronteiras enunciadas
o
Ser é a Casa, espaço que flutua
Alma
onde as pedras se elevam
como
escada para a herança
das
árvores que queremos abraçar
gisela ramos rosa, in “tradução das manhãs”, página 24, edições Lua
de Marfim, 2013.
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