Ana Paula Lavado, imagem da net.
TEMPO
Já não tenho tempo para frustrações
Nem para me torturar com questões
De somenos conveniência.
De ouvir vozes desumanas
Frases feitas de gentes tiranas
Falsos pudores e falsa decência.
De tudo, prefiro ser louca
E deixar que a vida pouca
Me possa tranquilizar a mente.
Até que um dia a sorte
Me leve de encontro à morte
E eu morra serenamente!
Ana Paula
Lavado,
in “Mentes Perversas e outras conversas”, página 58, edições Edium Editores.
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