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Abordam-me as terapias
do conhecimento sensorial
num apelo
ao manuseamento infinito.
Os
pés saltitam
nos
seus trejeitos inconformados
perante
a ávida lucidez
das
mestras-mãos galopantes.
À
medida de cada modelação
as
palavras comportam o intimismo
e
os ombros de forma desmedida
encolhem-se
taciturnos
ao
fundo de cada vértice benfeitor.
Tremem
as pernas levemente
e
a circulação desavinda
instala-se
de modo escorreito
numa
suavidade moderada.
Já
a cabeça não armazena
a
pensante areia poeirenta,
filtrando
a efervescência
rumo
à acalmia constante
e
o corpo adormece
serenamente,
conquanto
os óleos da esperança
apaziguam
todos os conceitos
com
a sua pujante essência,
infiltrando-se
moderadamente,
num
pronuncio eficaz,
por
todos os poros submissos.
Finalmente
a inesperada leveza
no
mais profundo dos sentires.
António MR Martins
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