Me empolam os poros do prazer
numa incontida persistência,
desarvorada...
Me enrolam na plenitude do ser,
incutindo-me a penitência,
alcandorada...
Me tornam suspeito
de uma presença
irreconhecível...
num desenrolar
desanuviado...
no acalmar a besta
da intolerância.
É neste discernir,
neste descobrir...
que atento o valor
do elevado sentir da esperança!...
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