terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Interlúdio de prazer


tenho saudades tuas,
da tua pele e
do teu cheiro na esquina do meu pensamento

quero-te,
não apenas na passagem na ténue brisa,
mas nos confins do teu corpo

como que a dedilhar suavemente nos teus cabelos
uma música de apelo constante,
e a qual saberei sempre acudir

15 de Fevereiro de 2010

Gonçalo Lobo Pinheiro

2 comentários:

GLP disse...

Obrigado, pai... ;)

Beijos

Vera Sousa Silva disse...

Já tinha lido este poema no Luso e é magnífico, um dos mais belos que já li. O Gonçalo tem a quem sair ;)

Beijo grande aos dois
(melhor ainda, aos três)