Ó esbelto moliceiro
Padrão da Ria de Aveiro
Hoje dela quase omisso.
Qual airosa embarcação
Que marcou a tradição
Na colheita do moliço.
Foste da Ria o arado
Que assegurou no passado
A muitos lares o sustento
Com os recursos da Ria
Que o homem em ti trazia
E transformava em provento.
Tuas proas coloridas
Com pinturas atrevidas
Ou painéis enternecidos
Eram insígnia notória
Agora apenas memória
Na bruma dos tempos idos.
Existem ainda exemplares
Destes barcos singulares
Mitigando a nostalgia
Dedicados ao turismo
São faustoso brilhantismo
Como Ex-libris da Ria!...
Euclides Cavaco Poema elaborado pelo autor como gesto de agradecimento aos muitos amigos da região de Aveiro.
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