O tempo come-te a carne
e vomita flores perfumadas,
selvaticamente.
Ardem os livros
no inferno da Palavra
e o gosto a mel
percorre-te a língua, ávida.
Queixumes e lágrimas
acordam o Poema sagrado,
que desfaz a iliteracia
e aplaude o Poeta
compassivo do tempo
que come carne
e vomita flores. Vera Sousa Silva
1 comentário:
António...
Um beijo, obrigada meu Amigo
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