quinta-feira, 10 de maio de 2012

Fúria



Incompreensível estado de alma
Foge-me a razão, perco a calma
Que se foi com o Sol de Verão
Choram nuvens de desconfiança
Regam terra árida d'esperança
Brotando de mim esta irritação

Momentos de escassa paciência
Num paciente são incoerência
Na enxurrada vai todo o alento
Confuso encho-me de lamúria
Explode este meu peito de fúria
E com ele eu também rebento

Emanuel Lomelino

in livro "Aprendiz de Poeta", página 27, edições Temas Originais, 2010

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