DIZ-ME
Diz-me
o que quero saber e não sei
porque
inquiro e não consigo achegarobscura realidade porque penei
encontro da vida a desacordar.
Na
penumbra como queria poder ver
o
que se passa atrás dessa cortinatão azul ora cinza, sem se antever
ao morrer, onde acabará a neblina.
Diz-me
o que quero saber e não sei
para
escolher se quero fenecerou se prefiro continuar a viver.
Terá
luz, amor, flores sempre a nascer,
vergel
onde o coração não sente o friodo desamor deste mundo tão sombrio?!
Gabriela Pais, in “Castelo de Letras”, página 32, edições Lua de Marfim,
Abril de 2014.
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