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vejo em teus olhos
a irreverência do nascer de um dia novo
acutilante e desbravador
na amplitude de um abraçar
olhado pela natureza
ante um desconfortante abranger
cerrado e avassalador
das margens do mundo
no revelar de múltiplos arfares
complementados
pela nitidez suspirada de um prazer infinito
sedutor e mesclado de rubor
e simples euforia
evaporizando as tristezas famintas
que impregnam os conteúdos filtrados
de todos os desígnios misteriosos
que nos rodeiam
e esmagam os corpos
a visão
a fala
o respirar
moldando todas as mãos insatisfeitas
a seu preceito
sorrateiramente
sem apelo nem agravo
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