Olinda Beja, imagem da net.
Fragilidades - II
descia na falésia a sombra
de teus olhos
cílios luarentos de
papaias e de mangasflutuava em teu desejo a noite e a madrugada
tamborilavas no zinco do
meu peito enquanto a lua
se espreguiçava em nossa
verde cama
e eras como a chuva
abrindo sulcos fundos no capim
e eras o ossame e o quiabo
do meu gostoe eras a canoa à deriva no meu mar
fundeámos em estrelas de
alísios pensamentos
erguemos a coragem e o
sextante do navio
remadores ficámos de agitadas
águas nas margens de Paguê
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