a cada relinchar do cavalo perdido
o eco na montanha adormecida
e as árvores escutam o som
do caminhar sorrateiro das nuvens
entre as palavras perdidas
do verso por inventar
e que o tempo não ousa encontrar
há um canto amargurado
na ida e volta
por entre os trilhos da desventura
e a efémera sorte
não é para quem a procura
mas para quem a tem por desígnio
António MR Martins
imagem da net
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