Travo um diálogo com a vida,
e fico num cepticismo,
porque se nego as verdades,
estou cometendo ilogismo.
E num dificil colóquio,
entre o céu e este inferno,
tento ser medianeira
de tanta contradição.
Ouço a voz do absurdo,
vaticinando o futuro,
sem qualquer motivação.
E a alma fica gelada,
com o frio da madrugada,
lutando pela razão,
querendo acordar o tempo,
dizer que é o momento,
que é preciso renovar...
Mas é tanta a letargia,
em estado de hibernação,
onde prima a insapiência,
que vou perdendo a ilusão.
Lita Lisboa
1 comentário:
Adoro este poema. Faz parte de um grupo chamado "Fragmentos de Mim", desta poetisa de enorme valor.
Parabéns Lita.
Boa escolha António.
Luisa Martins.
Enviar um comentário