não vou se cego o que faço
se ilumino permaneço:
recosto no teu regaço
e de vez em quando esqueço.
de qualquer modo faleço
no corpo do teu traço:
caído assim no teu laço,
passo os dias no meu terço.
se cego não ganho espaço
se ilumino é o começo.
José Félix
1 comentário:
Mais um Poeta que li com muito gosto e que também não conhecia.
Excelente!
Deixo meu abraço.
natalia nuno
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