terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A utopia do teu existir


Há um traje domingueiro
nas vestes que te adornam,
nesse traço tão ligeiro
que tantas visões afloram.

A quem te visse menina
saltitando campos fora,
te guardaria na retina
desde então até agora.

Ai cachopa, tua alegria
sutura feridas antigas,
teu sorriso é fantasia
princesa das raparigas.

Emerge assim a virtude
no despoletar sensações,
questionando a saúde
pelo bater dos corações.

Teu carisma prevalece
no decurso de cada dia,
desde que tal amanhece
até à noite mais sombria.

Tantos te adoram assim,
graciosa no belo ser
e eu tenho cá para mim:
- Ainda estás por nascer!

São as miragens de sempre
da utopia e da negação,
olhares de tanta gente
quando têm tudo à mão.

António MR Martins

imagem da net

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