GERMANELO
No
topo da colina dominante,
Erguido
sobre o rio Rabaçal,Teus muros, ameados, um garante
De quem ia em labuta para o vale.
Não
mais que sentinela vigilante
De
quem passava rumo a AnsiãoNão sendo, embora, grande ou importante,
Cumpriste, defendendo a região.
Deserto
de habitantes, na conquista,
O
rei, dando perdão, te povoouCom quem em Germanelo se acoitou.
Na
Crónica dos Godos se regista
Que
a linha de defesa do MondegoDeixou, em todo o reino, mais sossego.
Vítor Cintra, in
“Ruínas da História”, página 47, edições Lua de Marfim, Setembro de 2015.
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