terça-feira, 14 de setembro de 2010

Luzes de Esperança

Do peito
Me aperta o canto
Um aperto que não é dor

Uma mescla
De quase pranto
Onde se envolve o amor

Saudades
Que me tormenta
Da ausência sempre presente

Felicidades
De que se alimenta
O prosperar de nova vertente

Do peito
Me saem as provas
Desta união permanente

Um misto
De sensações novas
Que evocam passado e presente

Sede de um sentido perdido
Num caminho para uma foz
Ausência que perde sentido
Da contínua presença em nós
Perante o que me é permitido
No futuro vibrar de tua voz

António MR Martins

foto do Largo do Senado, em Macau, by Gonçalo Lobo Pinheiro  

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