quarta-feira, 22 de junho de 2011

Caminhos comuns


Num passeio o ressalto
Da pedra inerte sem fundamento
A atrocidade irrelevante empolga devaneios

Um brilho no olhar de cada ribalta que passa
E o enredo se estabelece

Há um pedaço de vida a cada esquina
E outro no chão esquecido

As vozes se incorporam
Trazendo consigo o som da cidade
Sem influências ou conjecturas

Mais um dia que cresce
No quotidiano de um percurso habitual
De todas as vivências citadinas


António MR Martins

Sem comentários: