terça-feira, 3 de junho de 2014

Como a vida é surpreendente





Nas arestas da folhagem
Se incendeia o paradigma interventor
Que colide
Com a remessa memorial
De todos os raios solares

Existe um apelo consecutivo
Nessa cadência inquietante
Onde se estabelece o anseio
E a surpresa
De toda a novidade

Entre as folhas
Da frondosa árvore do encanto maior
Soa o desafio da vida
Pelo canto da ave que a embeleza
E perante o vento que a agita
Continuadamente

Sustentando-a
Moldando-a
E fortificando-a para vida

Nesse resistir constante
Sem receios e em sopros de felicidade

 
António MR Martins

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