quinta-feira, 12 de junho de 2014

Incontrolável contorno


Imagem da net, em: www.olhares.uol.com.br



Contorno as gengivas do teu canto
paladar agridoce da aventura,
saliva solta, lágrima e pranto,
dentes cerrados, ténue candura.

Contorno a espiral do teu corpo
adjacente ao vislumbre do olhar,
omitindo um qualquer anticorpo
que dificulte sublime desbravar.

Contorno eufórico tudo de teu
em amplitude que faz ruborizar…
relevando-me para o apogeu.

Contorno mesmo sem saber contornar
sintoma de que algo bom renasceu
pelo mais puro sentido de te amar.

 
António MR Martins

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