(NAS RUAS DA CIDADE)
Nas ruas da cidade escura e poluída
Vagueiam sombras de gente abandonada
Procurando entre os despejos de comida
Os sabores de uma mesa recusada
Adormecem
cansados e sofridos
Pelos
cantos dos becos e vielasAbrigam-se do frio quase despidos
Debaixo das varandas e janelas
Como
se nada de verdade eu dissesse
Como
tanto do tão pouco se esqueceMas é muito desse nada que envergonha
Não
dessa gente pobre e desolada
Mas
de outra rica e insaciadaQue essa cidade não vê,… nem sonha.
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