Desejos doces
Pousem
ColmeiasSobre seus túmulos
E deixem que o mel
Se escoe para dentro
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Quando morrerem
E deste mundo se forem
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São desejos pedidos
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As ruas do paraíso
Serão douradas
E cheias de sol
Mas basta-lhes
O pequeno talhão
E um pouco de mel
Para adoçarem a viagem
E esquecer o amargo
Do mundo cruel
De “férias” em romagem
De tanto embargo
-
Pousem
Colmeias…
Francisco F. Gomes, in
“Notas ao acaso”, página 82, edição de Autor, 2014.
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