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Sinto o despir dum sopro inventado
entre a lágrima da desilusão
e o tónico sorrir reprogramado,
que nos empolga o frágil coração.
Sinto
quanto preciso do teu olhar
doçura
contemplativa da união,razão de existir o verbo amar
efervescência para tanta comoção.
Sinto
o apelo que me vem do imo
frescura
aliciante de cada manhãfuturo dum presente que te mimo.
Abraçando
sinto-te realidade sã!...
O
tanto que já perdi não lastimo,a ti preciso-te, meu doce talismã!...
António MR Martins
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