Imagem da net, em: www.poemadia.blogspot.com
“Se não
souberes cozinhar,
não
sirvas poemas a ninguém.”
Joaquim Pessoa
e as brancas do puro silêncio
para que possa acabar um verso
Este
é o poema sem fim
onde
o poeta não existee a inspiração poética se eclipsa
sem rodeios
inexplicavelmente
Faltam-me
as palavras esquecidas
e
o ventre do poemanão se permite ficar prenhe da próxima palavra
em estéril hecatombe
neste indelével rastrear teórico da mente
Este
é um poema em lume brando
sem
condimentose especiarias apaladadas
que alimentem rigorosamente os íntimos
com a plausível sentida intensidade
Falta-me
a precisa palavra
pleno
sal das memórias armazenadase assim fica este poema
inacabado
sem têmpero
e sem o proeminente travo da poesia
incompreensivelmente
António MR Martins
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