imagem da net, em: www.oarranhaodagata.wordpress.com
Como uma folha
tomba da árvore desnudada
tocando os ramos
empobrecidos
até chegar ao silêncio do chão,
dá-me um beijo!...
e quando outra folha
desponta no mesmo ramode semelhante árvore
trazendo a companhia de nova vida
e o florescer de outra estação,
dá-me um beijo!...
e se uma ave
poisa de mansinhono ramo que a acolhe
no consentimento da árvore
perante a magia da pura alegria,
dá-me um beijo!...
se uma nova manhã
renasce no novo diadifundindo a claridade
perante o florir dos campos
e o perfume de todas as árvores,
dá-me um beijo!...
dá-me um beijo
durante a tarde
soalheirana noite mais invernosa
na manhã primaveril
durante as madrugadas
de todas as nossas noites de loucura.
Dá-me um beijo
a qualquer horade todo o tempo da nossa espera
e da ansiedade terna da nossa vida.
António MR Martins
Dia de S. Valentim, 14 de
Fevereiro de 2016
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