domingo, 20 de março de 2016

Último desígnio


Imagem da net, em: www.slideplayer.com.br


Sinto o tornear do sentido das coisas,
Nesta ambiguidade de mim, em mim,
Para mim.
Tudo me parece turvar a visão.
As feições das linhas curvas ou rectas,
Que adornam tudo o que me rodeia.

Há grandes dificuldades em poder clarear
E clarificar os condimentos
Neste círculo em que me mantenho
E instalo.

Tudo me parece igual,
Tudo me parece desigual,
Nestas ambivalências de ambíguo contraste.

É este sortilégio incoerente
Que me amanha o imo
De forma consecutiva e ultimadora
Neste último respirar.

António MR Martins

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