Imagem da net.
Sinto
as dores da conformação
onde
a palavra já não mexee o apêndice de cada verso
tem uma fugaz presença
no apagão das memórias.
As
brancas inodoras permanecem
como
devaneio oposto ao seu estatuto.
Cada
princípio tem um fim,
dizem!
Mas não ultimem a palavra.
Ai
estas
dores não abalame a resistência
já não tem a força de outrora.
Os registos já não existem
e a consonância entre que já está feito
evapora-se.
Sinto
as dores do conflito
das
gerações esquecidasna omissão de cada poema.
Os
laços afectam a mediocridade
sem
sentido qualificativoe em quantidades efémeras.
Tudo é passageiro,
ao fim e ao cabo.
Ai
como
as dores penetram em meus ossosnum aguçado percurso
em maldição exasperada,
nada parece ter sentido.
Fica
o aperto das palavras
pelo
nó da discórdiae na envolvência do verso
que anseia pela liberdade!...
Sem comentários:
Enviar um comentário