Um das margens do Rio Thu Bom, em Hoi An.
Foto de António Martins.
nos teus velhos laços
da existência
caminham correntezas
de ânsias e melodias,
sob a vigília
das tuas paredes de antanho.
ante
a serenidade
das
águas, verde-opaco, do Thu Bon,as tuas pontes testemunham
a passagem de milhares e milhares
de viajantes.
na
paisagem
decorada
com balões de tantas coresexiste um cheiro de gastronomia, a teu modo,
e os paladares ajeitam-se de forma consecutiva.
o
calor traz-nos
o
sabor dos corpose o louco excitar dos deuses
perde-se no tempo.
as
motorizadas
surgem-nos
de todos os ladosdesenfreando êxtases,
perante as memórias desguarnecidas.
o
arroz é companheiro da alma.
mesmo
quando a natureza
age
de forma loucae te desalinha
dos teus preceitos desalinhados.
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