Licínia Quitério, imagem da net.
[Nada demais, amigo]
Nada demais, amigo.
Tudo cabe nas nossas
águas.
Miragens, dizes, e
eu digo torres, tão altas, tão fundas, tão
iguais ao giz com
que as traçámos.
Nos nossos sonhos,
poderão nadar todos os peixes, nascidos
das conversas
adiadas.
Tudo cabe, tudo
vive, tudo se move, nos mil andares dos
velhos mitos.
Nas nossas mãos,
nada toca, nada mancha, nada fere, nada
queima, nada.
Intacta a carne que
o fogo alimenta e não devora.
Tudo acontece na
outra face dos nossos lagos.
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