Jorge Vicente, imagem da net.
5.
no
meu ventre, uma infinita nascência de
verbo
e
a ânsia furiosa de nomear o mundo
esta
uma palavra, esta uma combustão
silenciosa
de partículas,
aqui
um homem e a matéria dentro dele:
uma
supernova
aqui
um risco dentro da verdade,
ali
o silêncio da metáfora.
toda
a literatura
toda
a tradição
num
baixo-corpo
prenhe
de linguagem.
Jorge Vicente, in “cavalo que passa devagar”, página 10, edições volta
d´mar, Maio 2019.
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