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Num
êxodo capital
onde
transgridem sem rodeios
os
devaneios promíscuos,
que
desvalorizam o rigor
deste
paradoxo social,
como
quem fecha suas pálpebras
quando
sente passar o inconveniente.
Tudo
fica sem retorno
sem
restauro
numa
ímpar desigualdade
de
intensa amplitude.
Assim
se esmagam
as
maiorias do desconsolo,
que
mesmo com todos os pruridos
recebem
no silêncio mais profundo
a
invisibilidade daquilo que necessitam.
A
riqueza sem trunfos,
que
é a da caminhada dum povo,
se
desvanece sem resistência.
Os
calcanhares são consumidos
pelos
aquiles que os sustêm
e
todos os rebanhos
passam
a sofrer a sua dor mais intensa,
sem
quaisquer alternativas.
António MR Martins
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