sexta-feira, 10 de abril de 2009

As aldeias de meus pais

Desfraldei tuas
paragens,
sortilégio de
recordações…
olhar-te,
só pelas imagens,
me causa
comoções…

Sinto a falta de ti…
do teu cheiro pelas manhãs,
do sol a nascer no horizonte,
do ar que limpa os pulmões,
da erva que serve de divãs,
do crepúsculo visto no monte,
do ralo a cantar aos serões!...

Nada agora me encanta,
que de ti estou distante
e não vejo chegar a hora
de te sentir campos fora,
teu afago emocionante…
terras onde o chão se aflora!...

Verdes foram teus campos,
Aldeias onde nasceram meus pais,
mudaram-se os vossos mantos
mas os sentires são iguais!...

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A convite do poeta Henrique Pedro escrevi este poema...recordando as aldeias onde meus pais nasceram, Carvalhal-Miúdo e Ladeiras de Góis (distrito de Coimbra).
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