Os teus olhos azuis marcam
Fragrâncias de luar marfim
Soltando existências
Prementes
Como os teus beijos
Lábios afagam
Sabores ocultos revoltados
Sim
Se da sua ausência, se sente
A saudade deles
Molhados
E a Alma?
Não a escondas
Se no ténue brilho do olhar se vislumbra
O amor descoberto
Não te escondas
Entre rios, mares… naquela fonte?
No esconso lugar da penumbra?
Não o faças olhos azuis!
Não os escondas
Que eles são lindos demais
Para estarem na sombra
Os teus olhos avultam
Os desejos ocultos
De viagens queridas ter
A Alma tua desvenda
Gestos soltos de brandura
Que só aos teus olhos podiam pertencer
Os teus olhos azuis marcam
Percursos de sonhos
Que a Alma tua desvenda
Octávio da Cunha
3 comentários:
A poesia é um divã, onde divagamos sentimentos, poeta.
E este teu divã é belíssimo, com toque clássico e ornamentos de fino estilo.
Deixo os votos de uma Pásco feliz.
Beijinho.
Páscoa feliz!
A poesia traz uma mensagem de amor muito expressiva.
Feliz Páscoa.
São os votos de Fhtima
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