Navegam
mares e percorrem florestas
Campos
e searasA céu aberto
Voam
com bandos e sentem quimeras
Entre
o rasgar da carneE um abraço
Evocam
corpos e almas vivas
Em
choro de tanta morte
Acariciam
simples palavras
Onde
emolduramSorrisos de crianças
Exultam
rios pelas suas pontes
Falam
da água que vem das fontesE até referem as estrelas
Designam
sóis de tantas vidas
E
luares benfazejosTestemunhos de tantas paixões
Também
versejam sobre ditaduras
E
outras composturasDe tantas mentes que aleijam
Saltam
entre alegria e tristeza
Dor
e felicidadeÓdio e amor
E entre a mentira e a verdade
Ser
poeta eis a razão
De
dar um pouco de expressãoA tanta realidade
Mas
também a imaginação
O
sonho e a invençãoNas palavras do poeta
Ficam para a eternidade
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