terça-feira, 28 de maio de 2013

Tenho-te em mim

 
Lisboa, vista parcial.

Renovo
as lembranças esquecidas
de um tempo esfumado
desde que te tenho

Em ti nasci
como remessa numérica
restolho do que não presta
entre tanta máfia escondida

Foste
certeza ou descoberta
aliança premeditada
berço do meu sentido
agasalho do meu primeiro choro

Não sei se te reconheça
ou te esqueça para sempre
mas sei que algo me resta
tenho-te em mim

 
António MR Martins

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