A partir do Castelo de Quioto, no Japão, por Gonçalo Lobo Pinheiro.
Há um horizonte de ansia
Onde desesperam os condimentos
Uma saudade premente
Repleta de melodias e sons inquietantes
Há
um sentido único
Na
distância que nos separaE dois corações que batem por essa saudade
Num atropelo de sensações
E lembranças
Que nos tornam tão pequenos e grandes
De um momento para o outro
E vice-versa
Há
uma claridade tamanha
Que
limpa a escuridão de um tempo perdidoE vivencia o ganho noutras labutas
Entre tantos sonhos e realidades
De muitas jornadas testemunhadas
Pelas palavras proferidas pelo vento
E onde os pássaros escutam humildes anseios
Cantando-os para consolo da natureza
Há
um despertar que vislumbro
Do
topo deste casteloE o alcance do meu olhar
Inunda o horizonte à minha frente
De um vício incontido
Preenchido duma enorme esperança
Eu
Aqui
deste ladoEspero ansioso
Crente
E saudoso
Que tudo isso aconteça
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