Tempo acabado de um poeta
e vomita flores perfumadas,
selvaticamente.
Ardem
os livros
no
inferno da Palavrae o gosto a mel
percorre-te a língua, ávida.
Queixumes
e lágrimas
acordam
o Poema sagrado,que desfaz a iliteracia
e aplaude o Poeta
compassivo do tempo
que come carne
e vomita flores.
Vera Sousa Silva, in ”Bipolaridades”, página 46, edições Lua de Marfim,
Póvoa de Santa Iria, Maio de 2012.
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