terça-feira, 8 de outubro de 2013

Caixote do lixo




Passo o simples estado inocente
nesse escolhido lugar que é o teu,
o papel rasgado do lixo pendente
em ti não deposito, vê o que me deu.

Ficas mais vazio das maledicências
pelo que te submetem no condimento,
por vezes te enchem as saliências
e nem desferem um agradecimento.

Noutros momentos o teu cheiro não presta
tendo em conta o que deixam para ti…
enredo pra que o mosquedo faz festa.

Tanta gente por ti passa e sorri
que nem sequer teu valor então atesta
mas eu folgo em poder ver-te, por aqui.

 
António MR Martins

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