Jardim das Rosas
se eu morrer não vale nada
o que vale são as penas
e as penas voam por nada.
De tudo o que vale a pena
foi o que encontrei demarcadaquando eu morrer fecho os olhos
e a pena pára deitada.
Não quero precipício de nada
só o fogo e a alvoradae a minha cinza espalhada.
De barco
nas águas.
No jardim das rosas.
No rio Tejo.
- Onde eu amei!
Sem pedir nada.
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