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quedam-se horizontes perdidos
entre o verbo da perfeição
onde desejos desabridos
são temores do coração
quedam-se
poltronas paradas
nas
memórias do tempo morto passagem pelas descobertas
entre o sonho e o mundo torto
quedam-se
tantas intempéries
ávidas
de transformação onde amolecem todas as terras
pelo melindre da constatação
quedam-se
tenazes viçosas
roliças
até mais nãoimperfeitas e asquerosas
no acerto da congeminação
quedam-se
existências fadadas
em
maleitas putrefactas resquícios das debandadas
para as terras inexactas
quedam-se
os militantes do povo
perdidos
na ingenuidadenão encontram nada de novo
que sustente a felicidade
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