Guitarra Lusitana
Guitarra,
meu amor de raiz;
minha
mulher encordoada…Procuro o meu país
no teu corpo de mulher, imaginada.
Contigo
subo na fragrância
de
teus enlevosde corsa. Frágil elegância
de tuas ancas nos meus dedos.
Guitarra,
meu país por dedilhar!
Percorro-te
nas cordas da loucura;nas ânsias frágeis da dor.
Sinto-te
nos dedos. Vamos namorar…
Estreito-te
pela cintura.Guitarra lusitana, meu amor!
Carlos Carranca, in “Coimbra à guitarra”, página 18, edições
MinervaCoimbra, 2003.
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