Imagem da net, em: www.lafarlede.fr
o vento intragável
desafiou todo o desânimo
entre as florestas desabridas
perante a inexistência da contemplação
o
esvoaçar das aves
escapou
à surdina escoltada pela intempérieentre o eclodir da chuva
a destempero
num bater profundo
das suas bátegas da desconsolação
em enfoques sombrios
perante os trovões da incongruência
a
gelidez com que o lençol nos abraça
solicita
a companhia de todas as lãse da coberta do consolo
mas a avidez do grito do vazio
empalidece a pele dos resistentes
perante a fuga de todas as nuvens
o
vento assobia a melodia do suspense
em
interlúdios de impaciênciana brevidade do tempo
que vai sumindo sem prestar contas
mas
eis que chega outro tempo
que
partindo igualmentenos deixa o silêncio do repouso
e
tudo acontece
quando
a naturezaveio descansar… na minha cama
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